Há encontros que ficam. Ficam e se eternizam porque não pedem nada em troca. Foi o que aconteceu em 1999. Eu começava no magistério, início de carreira, meu segundo ano como professora substituta no Colégio de Aplicação da UERJ (Cap Uerj). Assumi com responsabilidade as turmas do terceiro ano ensino médio como professora de redação. Redação era peso dois nos vestibulares para Universidades públicas...não existia Enem, não existia facebook. Mas era o boom tecnológico e descobríamos juntos as novidades da net...
Sempre me senti acolhida naquele universo de doutores, mestres, professores com muita experiência. E eu? Eu com brilho nos olhos e a certeza de que alguns debates em aula eram fundamentais. Época em que ainda lia O Globo e O Jornal do Brasil. Leitura que fazia diferença para as aulas...época em que começava a escrever o projeto para o mestrado na Puc...e eles sempre me incentivando, uma torcida alegre.
A história que conto aqui é uma história de cumplicidade que perdura por esses 13 anos e que a tecnologia ajudou a reencontrar.
Treze anos! Treze anos depois, reencontro boa parte daqueles jovens simpáticos que NUNCA me exigiram nada, absolutamente nada. O coração disparou quando fui abraçá-los. Fotos, muita conversa e uma emoção disfarçada...
Encontro da turma Cap Uerj 1999...treze anos depois |
A 'fessora' de boca aberta. |
Parece que alguns encontros são marcados. Outros, simplesmente acontecem. Só por esse reencontro, já valeu a minha escolha profissional.
Isso aí, fessora!=) Essa História não pode ter fim!;)
ResponderExcluirBeijos!
É bom, não é?
ResponderExcluirMomento de pura felicidade!
Gabrieli