sábado, 26 de julho de 2014

Um sorriso de festa


Rodrigo Souza e a alegria de sempre
E a vida nos dá e nos tira como um vento. Quando fui convidada para dar aula no curso de comunicação social em 2011, comemorei. Vi a possibilidade de dividir com a garotada todas as informações de bastidores que eu tinha sobre a escrita em jornal e TV. Vi também um garoto jovem, na primeira carteira anotando tudo o que eu falava. Com o tempo ficamos mais próximos. Ele esperara a aula acabar e me ajudava com o equipamento, comprava  minha água, carregava meu material, mas não me poupava de pedir para que o ensinasse algo mais. Um dia fomos almoçar juntos e eu passei mal. Ele não se desesperou, pediu uma água, me acalmou e fez gracinhas para eu reagir. Eu estava saindo de uma estafa, o organismo pedia um tempo. “Se a gente não para, o corpo para a gente”, me dizia ele.
Quando o Rodrigo foi chamado para trabalhar na TV, comemorei. Sai correndo de Copacabana e fui encontrá-lo em um shopping em Botafogo. Era véspera da entrevista dele para a TV e eu querendo ensinar tudo sobre voz, postura. Ele entrou para a NGT e não demorou muito ganhou um programa semanal de uma hora. Comemoramos!
Virávamos noites escrevendo pauta, selecionando temas, curiosos. Comoramos tudo e sempre. Nos falávamos todos os dias para que eu desse conta de aprender sobre o face, whatsapp, e toda essa parafernalha tecnológica. Ano passado, ele foi comigo a uma loja escolher meu celular. Dizia que o meu era cafona demais para uma professora da comunicação. Assim, passamos a comemorar diariamente a vida e a rir dela.
Quando ele foi para o hospital ontem, fiquei ressabiada. Sabia que era grave, mas ele me deu a pista falsa. Acreditei, desde o início do ano que ele era hemofílico. Mas não, ele me poupou do diagnóstico de uma leucemia, porque sabia de uma grande perda na minha vida para o câncer. Foi um menino gentil e alegre do primeiro ao último dia de vida. Comemoro a nossa amizade e os dias que passamos juntos, as conquistas e trapalhadas nossas pelos corredores da universidade. Fica bem, meu negão e eu cuido de seguir aqui na festa da vida.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Uma vila, uma varanda e um violão


A vila é a Vila da Penha, em todo caso é uma vila, uma varanda, um violão... para saber mais do Luiz Carlos da Vila e o motivo do post de hoje, clink no link http://youpode.com.br/blog/blogdomoa/2011/07/16/amanhecer/