terça-feira, 15 de abril de 2014

Os desafios das TICs na educação - Maceió



Cá estou pelas bandas de Maceió para participar do I Congresso Internacional de Professores de línguas. A discussão de abertura ─ As políticas públicas de inclusão das TICs ─ abordou inicialmente as políticas propostas pelo MEC desde 1980,  incluindo a participação das Universidades no processo de inclusão das TICs, bem como a participação de das Secretarias Estaduais e Municipais da Educação. É evidente que há muitas dificuldades nesse processo, como a manutenção dos equipamentos, a falta de profissionais para apoio, tempo de formação de professores para integrar as aulas para o ensino a distância e o eterno descompasso entre as políticas.
Não é muito diferente o cenário dessas políticas públicas fora do Brasil. Segundo um palestrante espanhol, é possível explicar tudo isso a partir das próprias palavras: política e pública. Na briga, vence a política! E com isso estamos sempre nos desafios.

Para quem está na casa dos 40 como eu, as TICs são vistas como ferramentas, mas para uma geração mais jovem, as TICs são reais, é uma extensão do corpo. As novas gerações estão conectadas o tempo todo, por isso não podemos negar que as redes sociais, por exemplo, podem servir de espaços de aprendizagem. Não podemos negar que o professor precisa se atualizar constantemente, entendendo que conhecimento não é armazenamento de dados. A tecnologia está aí, mudamos. E não vale ficar mudo diante disso. Tanto não vale, que resolvi voltar a pendurar as ideias no varal. Fiquei calada tempo demais.