Cá estou pelas bandas de Maceió
para participar do I Congresso Internacional de Professores de línguas. A discussão
de abertura ─ As políticas públicas de
inclusão das TICs ─ abordou inicialmente as políticas propostas pelo MEC
desde 1980, incluindo a participação das
Universidades no processo de inclusão das TICs, bem como a participação de das
Secretarias Estaduais e Municipais da Educação. É evidente que há muitas
dificuldades nesse processo, como a manutenção dos equipamentos, a falta de
profissionais para apoio, tempo de formação de professores para integrar as
aulas para o ensino a distância e o eterno descompasso entre as políticas.
Não é muito diferente o cenário
dessas políticas públicas fora do Brasil. Segundo um palestrante espanhol, é possível
explicar tudo isso a partir das próprias palavras: política e pública. Na
briga, vence a política! E com isso estamos sempre nos desafios.
Para quem está na casa dos 40
como eu, as TICs são vistas como ferramentas, mas para uma geração mais jovem,
as TICs são reais, é uma extensão do corpo. As novas gerações estão conectadas
o tempo todo, por isso não podemos negar que as redes sociais, por exemplo,
podem servir de espaços de aprendizagem. Não podemos negar que o professor
precisa se atualizar constantemente, entendendo que conhecimento não é armazenamento
de dados. A tecnologia está aí, mudamos. E não vale ficar mudo diante disso.
Tanto não vale, que resolvi voltar a pendurar as ideias no varal. Fiquei calada
tempo demais.